A Roda das Emoções foi criada por Robert Plutchik, um psicólogo norte-americano, com o objetivo de ajudar as pessoas a identificar e ter uma compreensão mais clara de suas emoções.
Mas afinal, o que exatamente é uma emoção? Bem, a palavra "emoção" vem do latim "emovere" e significa MOVIMENTO. Em resumo, as emoções são reações conscientes e/ou inconscientes que surgem em resposta a estímulos ambientais e cognitivos.
Quando se trata de emoções, existem várias teorias e, se há algo que todas têm em comum, é a compreensão de que as emoções são complexas e poderosas. Tendo isso em mente, Plutchik criou um modelo para nos ajudar a visualizar melhor e compreender nossas emoções.
Ele nos informa que existem oito emoções primárias, representadas pelo círculo interno e cores mais intensas, que correspondem aos níveis máximos de intensidade de cada emoção.
Plutchik também argumenta que cada emoção possui uma função evolutiva específica. Ele identificou os seguintes comportamentos de sobrevivência desencadeados por cada uma delas:
Entendendo a Roda
O círculo central da roda representa as emoções primárias.
À medida que nos afastamos do centro da roda, as emoções se tornam menos intensas em termos de euforia.
As emoções que estão mais próximas umas das outras na roda são consideradas mais semelhantes do que as que estão distantes. Além disso, as palavras que estão fora da roda representam misturas comuns de emoções.
Como podemos aplicar essa compreensão ao design de experiências?
A Roda das Emoções de Plutchik é uma ferramenta valiosa para nos ajudar a construir a jornada emocional do público durante as experiências. Compreender as emoções e suas funções nos traz clareza sobre como tornar uma experiência verdadeiramente significativa para as pessoas.
Para criar sua própria jornada emocional, é fundamental entender seus objetivos com a experiência. Se você deseja que a admiração seja o resultado final, por exemplo, deve considerar que apreensão e êxtase farão parte da jornada. Entenda a função das emoções em cada um dos pontos de contato (touchpoints) e trabalhe para que essa jornada emocional faça sentido para a pessoa que está vivenciando a experiência.
Lembre-se de que as emoções são reações, portanto, construa os pontos de contato de forma eficaz para que eles possam evocar essas reações nas pessoas. Além disso, é importante reconhecer que cada indivíduo que passa pela experiência vivenciará emoções de forma distinta, e essa é a beleza da singularidade humana.
Por fim, é importante entender que você não será capaz de gerar a mesma emoção e percepção em todos, e está tudo bem. O importante é criar uma experiência autêntica e significativa que ressoe com as pessoas em um nível emocional.